sexta-feira, 6 de agosto de 2021

O absurdo da vingança Tudo começou na pequena passagem secreta na dobra do ornamento a Io, a deidade havia levado ah, até a forma da sincronia, o eclipse frontal. Os ventos que sopraram levando para o oeste o sentido inverso da certeza pela paixão dela. O acumulo de regimentos e regras em volta a sua expansão, não se limitava pela obra clara e envolta de seus loiros especiais, condizente com toda beleza da rigidez clara da forma. Abrir o casco da tartaruga assada, especialmente para ser banqueteada numa mesa farta de vinhos, e perdizes associados a graça da atmosfera em voga. No espaço e no tempo, nesta dimensão é clara e sã a realidade da incondicional existência, da beleza a rara paixão, por todas as coisas que ali se união. A beirada da borda do universo o sonho se diluía em materialidades escoantes, de volúpia a ordem, a eterna beleza, e a rude feiura. Quando então ela acorda. Toma o copo de vinho na mesa. E vê todos em sua volta derramando o sonho, de seus copos de cristal reluzentes e com fios de ouro, brilhante de graça e beleza de toda forma. A vida parecia ser uma desconcertante obra do caos, da sutileza de muitas coisas ao mesmo tempo em crescente e desordenada, porém ainda sendo um empuxo para a interiorização da certeza e da razão. Quando a espécime, mas rara entre as valentes obras da vida humana, em sua graça e performance eleva a vida, a expansiva e criativa vacância pela conjuntura. Fulminando os rastros de liberdade inalcançados pelo sol. Mesmo na regra dos teóricos do fundo do poço amargo, a relativa ficção se orienta a refletir sobre os alertas estelares, sobre tudo acima, do findo caos, ao estanque presente. O fruto da terra é o fim de toda fome, o concerto experiência o langor de toda a criação, sem fim, eterna e exuberante. Assim o conto chega ao fim.

quarta-feira, 21 de julho de 2021

Vou jogar poemas em diversas mulheres Apelar a anseios e desejos Comentar sobre sonhos Amor e delírios Atirar pedras preciosas em conchas Amar sem ser amado Derreter o gelo seco entre as flores Descansar em seios e amores Derruba barreiras de palhas Seguir solitário Procurando a mulher amada E ela entre muitas será escolhida Para me abandonar um dia E deixar seu fragor na memoria Sua delicia na mente Um sonho latente Pulsando o pensamento Do amor que um dia foi sentido

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

O que te esperar no ar O amanhã chegava reluzente, brilhando na janela fazendo da escuridão um recinto para a luz. Na cama macia ela dormia, lençóis brancos, travesseiro macio, aconchegada no silencio, das primeiras horas do dia. Um olhar para o teto. Um nada de afeto, quem poderia, o que poderia. Quantos filmes e series vistos, e nada acontecia. Ninguém para perturbar? Experimentou levantar, e de pé seguiu para sua cozinha vazia, tudo limpo, cada pote no lugar, sentia o ar leve, e olhara no espelho, com sua cara de seriedade, na cozinha tudo estava mais claro, a luz iluminava e deixava uma atmosfera esbranquiçada. Preparou então seu desjejum, uma batida no liquidificador de alguma fruta e vitaminas suplementares, uma torrada com manteiga light, uma maçã partida, era tudo que queria comer, era assim seu amanhecer, até então. Andando pela sala de estar, o silencio da casa, onde estavam os outros, não estavam, nunca estavam, saiam, iam fazer algo distante, longe de tudo, onde havia outros para interagir, para conversar. E ela estava só. Mas queria estar só, não havia do que reclamar, afinal do que falar, o que dizer, por que não ler algo que satisfaça sua mente, seu paladar, o seu silencio, diante do mundo, afinal, também estava tudo limpo, alguém passou para limpar, enquanto ela na via acontecer, o seu sono estava garantido, e sua beleza parecia ser eterna, o tempo assim passava devagar, e estava tudo sobre controle. Tomou seu banho, lavou-se, tudo limpo, cabelos sedosos, pele macia e cheirosa, uma roupa limpa pra cobrir seu corpo escultura, roupas leves, roupas de casa. Olhou para a varanda, era manhã, por que não deitar sob o sol? Foi isso que fez. O sol calmamente banhava seu corpo, sua pele morena clara, ela fechava os olhos de óculos escuro, e mais nada? Aproveitou o momento de relaxamento, e tirou uma foto para internet, tinha muitos seguidores, e em segundos, muitos corresponderam, muitos a admiravam. Mas uma pessoa estranha apareceu na mensagem, e não nos comentários, não era seu seguidor, era seu admirador. Ele havia escrito um poema, ela perguntou se era dele, ele disse que sim, e ainda completou, “sou poeta, e admiro sua beleza, é como uma inspiração para meus poemas, escrevi vários, para várias mulheres, cada uma com seu jeito único e bonito”. Desconfie, sua mente diz, desconfie do mundo, hoje ele é estranho, pessoas bajuladoras, invejosos, e também de mal caráter aparecem, ela tinha métodos para isso, para afastar todos os maus intencionados. Ela sabia como estar longe de problemas. Então ela não respondeu mais, e ele também não, sumiu, desapareceu. Mas alguns meses depois ele manda um outro poema. Ela responde, por que não me segue? Mas ainda me manda poemas? Você me persegue? Ele responde que não. Parou de falar e agora queria apenas respirar o ar de algo desconhecido. Meses de pois o tempo mostrou que existia uma confiança no vazio que deixavam viver sem preencher. O inesperado contato em longos dias moldaram uma atmosfera secreta. Um encontro metafisico, um imaginar de palavras não ditas. Se ver uma vez e esquecer tantas outras horas sem nada mais além de imaginação.

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Contos eróticos Encontro para solitário Ela era linda, todas o são, as imagens na tela do visor trazem recursos de aparência tornando as mais belas. Obviamente há mulheres que não precisam desses recursos tecnológicos e são bonitas por natureza, mas a ambição é grande e elas ainda assim usam esses recursos. Eram meses em que eu não tinha mais atenção. E a exaustiva discussão sobre a ciência já não mais me apetecia. Entrei na seara da convicção que dizia que não se podia mais nada contra o stablisment, e continuaríamos cavando sobre si mesmo, salvando uns mais esperto que outros, ou os que fazem nada a respeito da transformação. Então em dessas palestras eu a vi. E foi só. Pessoalmente ela estava elegante e falava pausadamente, pude observar que não tinha muito o que trazer de inteligência aprimorada, quero dizer, ela ainda repetia as mesmas preocupações tolas no qual estamos discutindo e tentando reverte, eu no caso. Pois o resto apenas reclamava o mais do mesmo. Quando ela falou eu ouvi. Depois disso eu falei, e argumentei tudo o que já fazia antes, e como sempre eu era o louco. Todos ficaram desconfiado, ela não, ela gostou, quando fui na raiz do problema, quando afirmei que a não elaboração de um condução cientifica inicial era um atraso e que os esforços por conduzir a uma ciência total eram um tanto inúteis, apesar de interessantes. E que a divisão do saber era importante para o aprimoramento e cadencia da inteligência. Não foi a primeira vez que abordei esses problemas, além de que ainda assim abordei as soluções e caminhos para a emancipação intelectual e sadia da inteligência humana desde breve. Concluo que esses tipos de ideias não são corriqueiros, e por essas razões elas são reduzidas. Ou seja, grande parte dos que ali estavam não pensavam nelas, e por isso tinham pouco interesse. Estavam basicamente aconchegados com as ideias tardias e obsoletas ou que não tinha convencimento, ou por que não queriam mais pensar e se dar ao trabalho. Então sai do ambiente de debates, todos estavam cansados, e exaustos, as explicações e argumentos pouco convenciam, e a fome então os alertou. Todos saíram devagar. Eu gostava de causar esse mal-estar, e acreditava que por isso estava certo. Por que além disse todos refletiam e observam a desgraçada percepção da realidade daquela dimensão. O mundo girava e pouco era feito. A criminalidade crescia e o desentendimento era constante. As palavras não ajudavam mais, e a razão também, tinha a impressão que a logica não fazia mas falta, e o que valia eram os apelos emocionados, a decadência da emoção demagoga. Não me importava mais, segui solitário pelos corredores, a vida precisava seguir, triste e mesmo amargurada. Mas era péssimo pensar, era preciso uma distração, era preciso estar longe de tudo. Olhar o mundo ver a violência crescendo e a angustia aumenta e saber que nos éramos os culpados por essa desolação. Pus meus óculos escuro, e era essa uma verdade, tudo em sombras, nada em luz. Acendi meu cigarro, e essa também era a verdade, queimar algo, e respirar a fumaça das cinzas. Era uma espécie de solução. Mas eu queria era um baseado. Fumar maconha e pensar, até ter sono, ou mesmo comer o que tiver, me encher de alguma coisa que me satisfaça mesmo que momentaneamente. Eu queria também uma mulher, minha esposa, havia viajado, fazia seus trabalhos distantes, mas voltava depois de duas semanas, e mesmo assim ficava pouco comigo. E a solidão me acompanhava. E me inclinava a canalhice. Então na minha sala eu observava no celular as mulheres pondo suas fotos cheias de mudanças, de estéticas diferenciadas. De apetrechos virtuais. Era interessante. E haviam tantas. Tantas mesmo. Cada uma a seu modo, seu jeito, mas semelhantes. Posso pensar de uma forma antropológica crua e desvairada. Ou posso pensar de uma simples e modesta, cada uma ali, se exibindo, mostrando uma as outras o que são. Confesso que as coisas de celulares hoje em dia nos prendem, nos ordenham, e conduzem a ações simplórias que desgastam os verdadeiros interesses da alma, ou do intelecto, nos fazendo deixar de aprender e saber, e por isso, agora afeito a essa condução de celulares somos conduzidos feito manada. A civilização ocidental se depara com um novo mal, um mal que se alastra pela velocidade. Muito se discuti sobre a velocidade de ter de se expor primeiro, de estar entre os primeiros, a velocidade que nos atrasou e levou para a caminha suicida do totalitarismo. Foi durante as épocas das artes futuristas que se exaltou o tecnocrático, o racionalismo exacerbado e burocrático. E por esses ensejos se formaram batalhões de cientistas prontos para conduzir a sociedade, mesmo que fazendo violência. Meus pensamentos divagavam sobre a realidade. E a insatisfação me perseguia. Então adormeci. E acordei sobre alarme de uma chamada no celular, um sinal pequeno brilho, fui ver o que era. Era a moça bela que dias antes estava no debate. Estava cansado de tudo, e me perguntei o que ela queria, era havia me mandado um oi. Eu respondi, ela retornou imediatamente, falando que gostou do que eu havia dito, eu ri. Que piada pronta, gostou do que eu disse, grande coisa. Perguntei se ela estava solteira. Fui a geladeira, abri uma garrafa de whisk e despejei no copo apropriado, bebi de uma vez tudo. E fiz de novo, foram cinco doses. Pensei que algo poderia ser feito. Não tinha tempo para esperar, não tenho mais tempo para romances, e flores, já tenho mulher, e para essas atrevidas eu sou do duas coisas, meu tempo e meu sexo. E quem sabe o convencimento de que ela deva aprender mais a questionar. Logo eu marquei o encontro. Apenas disse, posso te pegar de carro? Ela havia dito que iria a academia, então eu disse que não havia problema, eu pegaria ela depois. O que fez ela concordar. Chegando lá, comprei balas de hortelã com um vendedor ambulante, dei mais que o troco, e disse que podia ficar. Ele sorriu e agradeceu. Então eu esperei num banco de praça próximo da academia. Enquanto observava a rotina das pessoas. Uns saindo e entrando no shopping onde ficava a academia. Cada qual fazendo algo que não me interessava. Nada me interessava, apesar de reconhecer que poderiam estar fazendo coisas importantes. Mas mesmo assim nada me importava, estava cansado daquela realidade, eu precisava de algo para mudar a rotina de stress, como disse, um baseado ou uma mulher. Algo que me desviasse o olhar sobre a existência que vivia. Ela apareceu em roupas de passeio. Disse que esperava ver ela com roupas de malhação. Para minha surpresa ela já estava molhada, cabelos molhados evidenciavam. Ela riu e disse que pensava que íamos sair. Concordei com ela, era isso mesmo que iriamos fazer. Fomos a um bar próximo, e pedimos cerveja, fiz um pedido de um grande copo de um litro, e pedi também batatas fritas. Conversamos sobre a realidade, mas nada sobre o que tinha acontecido no debate. De tanto pensar eu só queria ouvir. Até que em aproximei e a beijei. Ela não deu resistência, era para isso que estávamos ali. Para nos encontrar. Fomos para um quarto de motel. Ela tirou a roupa e ficou apenas de calcinha. Era verdadeiramente linda, eu a beijei nos ombros, e pude então sentir toda a sua pele macia e morena, também seu perfume afrodisíaco, assim como o calor que produzia o seu corpo. Na minha mente sustentei a ideia de que seria apenas isso, um dia de sexo com alguém diferente. E foi, e por isso também eu aproveitei, beijei todo o seu corpo, indo dos ombros aos seios, e dos seios a sua barriga e indo para suas pernas pude beijar suas cochas e mergulhar em sua vulva, eu a chupei, era o que queria. Antes disso eu pensava, que ela era alguém que precisava ser chupada. Eu a satisfiz, ela gemia e apertava minha cabeça em vagina. Fiquei bons minutos a chupando, sua vagina esta limpa, sem cheiro algum. Beijei e beijei os lábios, enfiei minha língua o quanto pude. Coloquei meus dedos, e mexendo cada vez mais ela se excitava. E sua buceta emudecia, ficava mais molhada. Até eu me lambuzar pondo minha face nela, me chafurdando em sua buceta. Ela gemia e gritava levemente. Era exatamente o que queríamos. E era por isso que eu estava ali. Então avancei sobre ela com minha cara toda melada de seus fluidos vaginais, eu a beijei na boca e naturalmente meu falo endurecido entrou em sua vagina, ela gemeu e me apertou com as mãos meu corpo contra o seu. Ficamos colados. Meu movimento era o de entrar e sair, meu cacete sentia toda a sua vagina intumescida, e eu sentia seu fluidos melando todo meu pau. Então depois de muito beijo na boca, levantei sua perna sedosa e levemente grossa para meu ombro esquerdo, nos descolamos, e nós olhamos, eu a beijei novamente de leve na boca, e disse que ia soca-la. Há soquei. Começando devagar, num movimento natural, então fui mais rápido e com força. Ela gemia com mais ímpeto, e gritava, e gemia, e me chamava. E também pedia enquanto me olhava. Meu corpo sentiu a exaustão. Eu deitei ao seu lado, e ela me fez caricias, me beijou no corpo inteiro, e descendo se concentrou meu cacete, ela começou a me chupar. E chupava mais e mais, engolia e deixava meu cacete melado com sua baba. Meu cacete ficava mais e mais duro, então ela ficou sobre mim, e mexia seu quadril, sentando e rebolando. Mexendo cada vez mais rápido ela requebrava seus quadris, pude sentir todo seu corpo por dentro, até o seu orgasmo. Ela gemeu alto e gozou. Continuou por alguns segundos e então deitou ao meu lado. Fomos no nosso limite? Eu ainda não havia gozado, meus dias de casado me permitiram ter mais controle sobre o sexo. Disse a ela que podíamos dormir. Ela concordou, estávamos cansados mesmo. Era preciso. Não havia mais nada a falar. Ela concordou subliminarmente. Dormimos e fomos acordados já a noite pela telefonista. Fomos para o carro em silencio e aos abraços. Peguei a sua mão e disse que ela era maravilhosa, nos beijamos e nos abraçamos, ela estava linda, seus olhos eram lindos. Era perfeita. Seguimos, a levei até sua casa, mas não mencionei nem um novo encontro. Não havia falado que era casado, e deixei entendido, que não podíamos ficar juntos não falando. Sua inteligência a permitia pensar sobre. Cada um tinha sua própria realidade. E era então importante não nos conduzirmos por emoções e romances. Ela agradeceu, e eu também, se tivéssemos que nos encontrar novamente isso ocorreria naturalmente. Eu não mais a procurei. E nem ela. Minha esposa chegou e pude então transar com ela novamente com mais frequência. Fiz os meus passos, mas foi mais duradouro. Minha esposa pude por ela de quatro, que era como ela gostava.

sábado, 24 de outubro de 2020

Quando a arte morreu A arte não morreu, ela esta viva em algum lugar, em espaços abandonados da mente, ou em territórios restritos da inteligência. É ousado dizer que morreu se algo assim é impossível de desvanecer, é derradeiro saber que até mesmo entre seus restos e escombros ainda se observa arte nos seus pés, no lixo, nos monturos, onde a falta ou onde não há nada. A arte existe me qualquer forma, seja bela e horrível, é o que dizem, e assim ela persiste, as vezes mais feia, e medíocre, por vezes mais bela e maravilhosa. Quando sabem, quando experimentaram continuar e persistir a arte se refez mais sabia, inteligente, coerente, bela, tocando cada detalhe que a forma o substrato da alma, formando ao espirito uma cadencia de beleza que marca e que inspira. E para isso é preciso que haja vontade, que aja interesse, e mesmo nesse interesse se pode através dele buscar o comum extrato de absurdos. Como escrevi, até o que é tosco, ou melhor precisamente tosco existe arte. Quero dizer que quando se faz uma arte que busque ser algo estranho e por isso requintado, se distingue em criar algo em detalhes de confusão. Isso é uma arte. Mas arte como é, não se limita, é uma ação, uma fazer na busca de ser perfeito em qualquer atividade, não está apenas na mão de pinto ou do artista como comumente conhecemos, está na fazer que se faz e que se desenvolve, e se melhora, buscando sempre a perfeição, mesmo que em certas condições ela se limite apenas aquilo que é, ou que se tornou. A ser humano assim, desenvolve a arte individualmente, em seu espirito ele busca ser um ator pessoal, ou alguém honesto e que sabe algo, e faz algo, cria também quando deseja, e reconhecido por isso, talvez por grandes plateias, ou mesmo entre si mesmo. A arte pode morrer? Não pode. Mas quando ela não inspira ela apresenta um caminho para seu abandono. Ela precisa tocar o espirito para viver, para enternecer, para então ser provada perante a existência de que é por excelência. Alguns artistas morrem com sua arte, outros não ensinaram o suficiente, e por isso conduzem a uma enigmática decadência. O mundo pode abraças as artes. Mas que artes? Existem inúmeras. Cada uma distinta, outras até pop, e que não morrem até que se troquem.

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Saber? O que? Pela metade do rio se embarca na areia O senso passou sem ver O que podia acontecer Péssimo? O que era frugal aos seus olhos era volume em espécime De vida podre e rica de nobreza a ser vivida O amanha aconteceu Sem você perceber Cada dia em silencio O que podia encontrar As fabulas dos insanos na rua Do medo e do ataque Quando as estrelas caíram não foram mais estrelas Cuidado com os caminhos incertos É provável ser um cometa em suas mãos Ou uma estrela luminosa a se apagar O que tinha esses sons Um toque atrás do outro Um gemido em cima do outro Batidas e batidas enquanto caia o estado Queimando os animais vivos E os sonhos perdidos De um lugar abandonado na distopia do medo Acreditar que quebrando as regras vai mudar? Vai ser o quadrado absurdo do delírio de um nobre imundo O que mais poderia contar? O que tinha em mãos enquanto se fez provocar Apenas os sinais de decadência em apelos constantes É sabido que é miserável sábio Escrito em misericórdia de hipócrita Violência ao sol quebrado e escuro Depressão é uma porta aberta bem ali O sonho de morte qualquer um alcança Só não vive quem não quer É tudo sorte e esperança Tudo acaso de deleite Um mero sujeito de astrais arrogâncias O coliseu fechou com seus olhos abertos E a lagoa que visitou continua a mesma até que deseje ser Uma lagoa perdida no espaço

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Passados estranhos Nunca se viu o que aconteceu no passado, não se tem ideia do que se viveu naquelas épocas, o que se sabe é que algo aconteceu e o que sabemos ainda não nos é suficiente para entender os fatos, momentos, relatos e recordações. O passado é um mistério, é por se assim ainda há que os proteja e que os ludibrie, existem ideias de força que se movem através de planos e teorias, apenas detalhes do todo, algo em torno de esquecimentos voluntario, páginas esquecidas e rasgadas, fundamentos refeitos para agradar interesses escusos. Quem afinal deseja que algo não seja dito, que algo não seja revelado, ou talvez seja por que há tanta, tanta coisa ser dita, que por ser tão vasta é esquecida, obliterada e abandonada. Essas lacunas, esses espaços abertos por onde não ser passa a inteligência, da raiz a incoerência, e o que ocupa esses espaços são sentimentos, são emoções, a ignorância também é romântica e usada de forma perversa ergue petulantes revoltas, e que podem ser destrutivas, dando força assim a apelos de oradores emocionados que esbravejam contra o que não se sabe. Quem tem o interesse em esconder as leis da vida, e também tem interesses em ludibriar o que é certo, correto, bom e saudável. Se formulam ideias e projetos em meio ao caos, a desordem, a degeneração, e daí se planejam teses, do bem e do mal, por algo aconteceu, algo fez-se tornar na realidade, algo era preciso acontecer. E por isso algo deve ser questionado. Se retira das ruinas reflexões do passado, não se esquece o passado, é preciso coragem para saber o que deu os motivos dessa ruina, é preciso ser sábio para distinguir no tempo aquilo que prejudica e que maltrata, e como tudo no tempo algo aconteceu, que degradou, de alguma forma, espiritual, moral, econômica, individual, coletiva. E nessas circunstancias se forjam ideais de revolta, ideais que busca a manutenção da paz, da ordem, da harmonia, da virtude, não se é possível viver na decadência por muito tempo? Com todos nossos estudos e saberes, já se pode dizer que sim. Que tal viver sendo enganado? Ser ludibriado diariamente, vendo nada acontecer, vendo o mundo desabar, vendo a vida ruir, estando desarmado, mas envolto de prazeres passageiros e instantâneos, e romances sexuais, o sonho apaixonado de um amor, um desejo de prazer para esquecer os apelos da realidade sobre a vida na ilusão. Como ter conhecimento, se está difícil ler, se está difícil encontrar motivos para a mudança. E assim nada muda, a história tem seu lado ocultado, o conhecimento e o saber obscurecido. O poder determina o que quer ser para si, é o próprio poder que define suas regras, ele precisa de escravos, de pessoas subjugadas de forma decidida, que não reclamem a sua condição de enganados. É preferível ter prazeres. O poder divide e assim tem mais força, ele ataca as trivialidades, ele colabora com teses sobre separar, se não se pode juntar então se segrega, até o limite através do ódio. Enquanto dormem armados, e bem acomodados. O poder dá a entender que dá a outros a possibilidade de mudança da realidade, até da, mas com a condição de que não se toque em seus termos, mas mesmo assim que saberia, se a história já está esquecida, e o saber dividido e os interesses programados. Está tudo como planejado. Assim a história serve a uns poucos, aqueles cujos interesses não querem perder. O resto, é ideia, e história manipulada para dá entender sobre algo limitado, e os que se aproveitam dessa história limitada pouco sabem, pois já estão divididos em interesses românticos. Existe uma história estranha no passado, mas para saber é preciso muito, um esforço para sair da realidade forjada do mundo como nos contaram, cheio de paixão essa história é romanceada. E pouco logica, ludibria a inteligência, a razão e o amor. Ela promove a discorda, a violência e a degradação. Para que assim, fiquem no topo aqueles que escondem a verdadeira história.